quinta-feira, 19 de julho de 2012

24 E AGOSTO: DIA DA INFÂNCIA


No dia 24 de agosto é comemorado o Dia da Infância, no Brasil existem mais de 62 milhões de crianças, segundo a Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância e muitas dessas crianças estão com seus direitos sendo violados e passando por situações de pobreza e desigualdade.
Dia da Infância
Atualmente no Brasil o índice de pobreza infantil é de 44%, entretanto se considerarmos apenas crianças negras o índice sobe para 78%, dados realmente a serem considerados pelas nossas autoridades. Além disso existem cerca de 800 mil crianças atualmente fora das escolas.
A evasão escolar e a falta às aulas ainda é um grave problema no Brasil, como também mães passando por violência doméstica durante a gestação, e problemas graves como a gravidez na adolescência que possui índices realmente grandes no Brasil.
Neste Dia da Infância, devemos pensar realmente alguma solução para esses problemas, para fazermos as crianças crescerem com dignidade, sem ter que se preocupar com os problemas dos adultos.




Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade há uma deliciosa criatura chamada Criança. Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidos, todos as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente – o barulho é sua única arma – quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e metem na cama. Crianças são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, dentro, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para. As mães os adoram, os irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege. Uma criança é a Verdade com o rosto sujo, a Beleza com um corte no dedo, a Sabedoria com um chiclete no cabelo, a Esperança do futuro com uma rã no bolso. Quando você está ocupado, a criança é um conversa-fiada intrometido e amolante. Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia, ou ele se transforma em uma criatura sádica e selvagem empenhada em desmontar o mundo ao seu redor. Uma criança é um híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Julio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro – e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão. Gosta de sorvete, canivetes, serrotes, pedaços de pau, água (no seu habitatnatural), bichos grandes, Papai, sábados, domingos e feriados, mangueiras de água. Não é partidário de catecismo, escolas livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e hora de dormir. Ninguém se levanta tão cedo, nem chega tão tarde para o jantar. Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos. Ninguém mais é capaz de meter num único bolso um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, duas pastilhas de chiclete, três notas de um cruzeiro, um estilingue e um fragmento de substância ignorada. Uma criança é uma criatura mágica: você pode mantê-la fora de seu escritório, mas não pode expulsa-la de seu coração. Pode pô-la para fora da sala de visitas, mas não pode tirá-la de sua mente. Queira ou não, ela é seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão – um ser sarapintado, um mata-gatos, um pacote de encrencas. Mas quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ela possui a magia de soldá-los em um segundo, pronunciando duas palavras somente:
Oi papai!.





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