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domingo, 3 de junho de 2012

Festa Junina - Origem, Comidas típicas e curiosidades.


Festa JuninaO mês de Junho é caracterizado por danças, comidas típicas, bandeirinhas, além das peculiaridades de cada região. É a festa junina, que se inicia no dia 12 de Junho, véspera do Dia de Santo Antônio e encerra no dia 29, dia de São Pedro. O ponto mais elevado da festa ocorre entre os dias 23 e 24, o Dia de São João. Durante os festejos acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.
A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares e correspondem a diversos feriados municipais: Santo Antônio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal; São João, no Porto, em Braga e em Almada.

O nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus cristianizados. Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Em Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas. A canjica e a pamonha são comidas tradicionais da festa na região, devido à época ser propícia para a colheita do milho. O lugar onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, um espaço ao ar livre cercado ou não, e onde há barracas ou um galpão adaptado para a festa.

As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. Em algumas festas européias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados, semelhantes ao casamento fictício que é um costume no baile da quadrilha nordestina.

Comidas Típicas da Festa JuninaComidas Típicas da Festa Junina

Conta a história que as comemorações juninas surgiram na época pré-gregoriana, em comemoração à fartura das colheitas, no solstício de verão, onde faziam-se uma grande festa pagã para agradecer a fertilidade da terra. Essa festa era realizada no dia vinte e quatro de junho.

Aos poucos a festa foi sendo difundida por todo o Brasil, tendo chegado ao nosso país através da colonização dos portugueses.

Nessa data o milho está em evidência em nossas plantações, sendo a base de todos os alimentos consumidos nas festas juninas.

Dentre tantos pratos deliciosos podemos destacar a canjica, o curau, a pipoca, a pamonha, o bolo de milho, o caldo de milho, milho cozido, dentre outros. Porém, não são apenas esses alimentos que compõem a culinária da festa.

Dependendo da região onde for realizada, a festa junina apresenta um caráter peculiar com a cultura da localidade.

Várias são as opções para se fazer uma boa festa junina. O mané-pelado é um bolo feito de mandioca crua, ralada; a paçoquinha é feita de amendoim torrado, bolacha de maisena e leite condensado; a maçã do amor é uma maçã mergulhada em calda de açúcar, com um cabo de palito de picolé; bolo de coco; cachorro-quente, o delicioso pãozinho com molho e salsicha; pé de moleque, feito com rapadura e amendoim torrado; pinhão cozido, uma castanha característica do sul e o famoso quentão, feito com gengibre, canela e pinga.

As festas juninas são conhecidas como características da igreja Católica Apostólica Romana, por manter culto de veneração a três santos: São João, Santo Antônio e São Pedro.

Dessa cultura religiosa surgiram as quermesse ou festas de barraquinhas, onde são vendidos esses deliciosos alimentos, além de artesanatos, a fim de arrecadar verbas para as benfeitorias da igreja.

Essas festas também são conhecidas como festas de caridade e durante a realização das mesmas acontecem várias brincadeiras, também para se arrecadar fundos. São feitos pequenos leilões de alimentos, onde os lances chegam a valores bem maiores que os das prendas, mas somente para levar animação ao momento, além de fazer a doação para a igreja.

Mas o importante mesmo é se divertir e comer as delícias das festas juninas.

Curiosidades da Festa Junina:

Por serem de origem europeia, as festas juninas apresentam vários elementos que não são da cultura brasileira, mas que com o passar dos anos tornaram-se fundamentais para a mesma.

Ao assistirmos uma dança de quadrilha podemos perceber quantas palavras desconhecidas são ditas pelos puxadores. Anarriê, ampassã, tour, dentre outras, que são de origem francesa, parecida com as festas da aristocracia que abria os bailes mais requintados da época.

Como eram festas realizadas pelas cortes, as mulheres usavam seus vestidos mais bonitos e rodados, motivo pelo qual se originou os vestidos das quadrilhas, feitos em tecidos de chita, bem coloridos.

As culturas Greco-romanas e dos celtas também deixaram suas marcas, pois praticavam cerimônias em volta de fogueiras, a fim de agradecer aos deuses pelas boas colheitas.

A festa popular mais conhecida no Brasil é o carnaval, porém as festas juninas não perdem seu lugar, estando entre as principais festas do país.

O nordeste é a região que mais valoriza as festas juninas, onde acontecem vários concursos para se eleger a quadrilha mais alegre e bonita do Brasil. A cidade de Campina Grande, na Paraíba, é onde acontece o maior festejo do país. Com uma área de quarenta e dois mil metros quadrados, podemos encontrar o “Parque do Povo”, onde acontecem exposições artesanais, a queima da fogueira gigante, a cidade cenográfica com réplica da igreja, há um espaço para a apresentação das quadrilhas, a casa do milho, a corrida de jegue, há também uma área especial para a imprensa.

Dentre os enfeites das festas juninas, o mais comum são as bandeirolas. Esses apetrechos surgiram porque os três santos homenageados na festa tinham suas imagens pregadas em bandeiras coloridas e imersas em água, a famosa lavagem dos santos. Com isso, acredita-se que a água fica purificada, fazendo a purificação das pessoas que se molham com elas. Com o passar dos anos, essas bandeiras foram sendo substituídas pelas bandeirinhas menores, que trazem a mesma simbologia de purificar o ambiente da festa.

Além disso, temos Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro. Os mais religiosos contam que as moças pedem um noivo para o santo, mas este só arruma o pretendente quando é castigado pela moça, sendo posto de cabeça para baixo ou ficando com a cabeça mergulhada numa bacia com água.

O casamento caipira surgiu como chacota aos casamentos clássicos. A noiva aparece grávida e seu pai obriga o moço a assumir a responsabilidade, fazendo-o casar com uma espingarda apontada para a cabeça. Essa história é muito engraçada, pois o pai da noiva tem todo o apoio do delegado da cidade, que é seu amigo. Durante a cerimônia o noivo, que está bêbado, tenta fugir, mas sem sucesso. Após o enlace os noivos puxam a dança da quadrilha.

Folclore na Região Centro-Oeste:

 Região Centro-Oeste
Região Centro-Oeste ( Mato Grosso do Sul • Mato Grosso • Goiás • Distrito Federal )

1 - Danças: tapiocas, congada, reisado folia de reis, cururu e tambor.

Congada


Bailado popular que acontece em algumas regiões do Sudeste brasileiro, como nos estados do Paraná e Minas Gerais, como também no Nordeste, na Paraíba. Esta manifestação cultural tem origem no catolicismo e nas sangrentas histórias de guerra do povo africano, como a do assassinato do rei de Angola, Gola Bândi. Na congada dramatizam uma procissão de escravos feiticeiros, capatazes, damas de companhia e guerreiros que levam a rainha e o rei negro até a igreja, onde serão coroados. Durante o cortejo, ao som de violas, atabaques e reco-recos, realizam danças com movimentos que simulam uma guerra.

Reisado (Folia de Reis)

O Reisado foi introduzido no Brasil-Colônia pelos portugueses no século XIX. É um espetáculo popular das festas de Natal e Reis, cuja ribalta é a praça pública, a rua, mas as vezes pode ser apresentado em residências.

Folia de Reis, ou Reisado, constitui um dos mais originais folguedos folclóricos. É uma folia conhecida em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e, desde alguns anos, na Guanabara. No interior, é uma dança do período natalino em comemoração ao nascimento do Menino Jesus e em homenagem aos Reis Magos: Gaspar, Melchior e Baltazar, que levaram ouro, incenso e mira, que representam as três dimensões de Cristo (realeza, divindade e humanidade).

Esta festa tem sua origem primária na Festa do Sol Invencível, comemorada pelos romanos e depois adotada pelos egípcios. A festa romana era comemorada em 25 de dezembro (calendário gregoriano) e a egípcia em 6 de janeiro. No século III, ficou estabelecido que dia 25 de dezembro se festejaria o nascimento de Cristo e 6 de janeiro, dia dos Reis.

A característica principal do reisado está no uso de muitos adereços, trajes com cores quentes e chapéus ricamente enfeitados com fitas coloridas e espelhinhos.

2 - Festas tradicionais: carvalhada, tourada, festas juninas.
3 - Lendas: pé-de-garrafa, Lobisomem, Saci-Pererê, Ramãozinho.
4 - Pratos: arroz de carreteiro, mandioca, peixes.

Veja as receitas:

Quentão de Vinho

Quentão de VinhoIngredientes:

  • 1 garrafa (750 ml.) de vinho tinto suave
  • A mesma medida de água
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 20 paus de canela
  • 20 cravos-da-índia

Você também precisará de:

  • panela média (2-4 litros)
  • peneira
  • canecas para servir

Preparo:

Leve ao fogo a água, o açúcar, o cravo e a canela. Mexa até dissolver o açúcar. Quando iniciar a fervura, abaixe o fogo e deixe fervendo por 20 minutos.

Acrescente o vinho. Depois que a fervura for retomada, aguarde mais 5 minutos.

Desligue o fogo e sirva imediatamente, em canecas (usei uma taça na foto só para ficar mais apresentável), passando pela peneira para reter os cravos e a canela.

Dicas e Complementos:

Você pode acrescentar à água a casca de dois limões, ou de uma laranja ou, ainda, raspas de gengibre (uma colher das de chá deve bastar).

Se você encontrar aquela canela em pau de primeira linha (que custa 5 vezes mais que a comum), pode usar menos paus.

  • Tempo de preparo: 30 minutos
  • Grau de dificuldade: fácil
  • Rendimento: 6 canecas

 Curau de faz-de-conta

17/06/2009 11h12
Curau de faz-de-contaPara fazer um curau "de verdade", você precisa debulhar ou ralar as espigas de milho - justamente a fase que dá mais trabalho na receita. Esse curau "de mentirinha" fica tão gostoso quanto o original e é bem mais fácil de fazer.

Ingredientes:

  • 1 lata de milho verde
  • 2 latas de leite
  • 2 gemas
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 envelope de gelatina sem sabor
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 caixa de creme de leite
  • 2 claras em neve

Você também precisará de:

  • liquidificado
  • peneira
  • panela média
  • forma redonda com furo no meio
  • geladeira

Preparo:

Curau de faz-de-conta - clique para ampliar Bata no liquidificador o milho, o leite, as gemas e o açúcar. Coe e leve ao fogo baixo, mexendo de vez em quando, até ferver. Depois de iniciada a fervura, mexa sempre até engrossar (leva uns 10 minutos).

Dissolva a gelatina em 1/4 de xícara (chá) de água fria e acrescente ao creme, ainda no fogo baixo. Junte também o leite condensado e misture bem.

Retire esse mingau do fogo e incorpore o creme de leite. Deixe esfriar por uma meia hora e acrescente as claras em neve, mexendo com delicadeza.

Passe o mingau para uma forma de pudim com furo, untada com manteiga e canela. Desenforme após endurecer (aproximadamente, depois de duas horas de geladeira).
Dicas e Complementos

Desenformar pode ser complicado e você corre o risco de quebrar o curau. Se preferir, despeje-o em um refratário e sirva nele mesmo.

Você também pode usar tacinhas individuais.

Em qualquer caso, não se esqueça de polvilhar o doce com canela para dar "aquele" gostinho.

Se quiser, use creme de leite light e leite condensado desnatado. O sabor não se altera e a receita fica mais saudável.

  • Tempo de preparo: aproximadamente meia hora, mais a meia hora do esfriamento e as duas horas na geladeira.
  • Grau de dificuldade: fácil.
  • Rendimento: 20 porções.

Arroz Doce

Arroz DoceIngredientes:

  • 2 xícaras de arroz
  • 4 xícaras de água
  • 8 xícaras de leite
  • 2 latas de leite condensado
  • 8 paus de canela

Você também precisará de:

  • panela grande e alta

Preparo

Lave o arroz e deixe escorrer.

Em uma panela alta (maior do que você usaria para fazer o dobro da quantidade de arroz), junte o arroz lavado e a água fria. Leve ao fogo alto.

Quando ferver, abaixe o fogo e espere cozinhar. O arroz deve ficar cozido sem desmanchar, e bem molhado (como se fosse um risoto). Não deixe a água secar! Se necessário, adicione mais água para prolongar o cozimento.

Quando o arroz estiver cozido e ainda molhado, acrescente quatro xícaras de leite frio, uma lata de leite condensado e a canela. Mexa bem. Mantenha o fogo baixo e mexa freqüentemente, para evitar que grude no fundo e que o leite derrame.

Conforme o leite for secando, adicione as xícaras restantes e a segunda lata de leite condensado, sempre mexendo. Reserve uma xícara de leite.

O arroz vai amolecer pouco durante o cozimento no leite (por isso é importante deixá-lo no ponto certo durante o cozimento na água). O tempo de fogo dará cremosidade e o sabor ao arroz doce.

Não deixe o arroz secar, ou grudará.

Quando estiver bem cremoso, retire do fogo. O arroz continuará secando. Para preservar sua cremosidade, assim que retirar o arroz do fogo, acrescente a última xícara de leite frio e mexa bem, para incorporá-lo.

Sirva com canela em pó.

Dicas e Complementos

A parte mais difícil desta receita é conseguir o ponto certo: um arroz cozido e cremoso. Seguindo as dicas acima, você terá mais facilidade, mas preste atenção ao processo e use sua intuição para acrescentar mais leite se julgar necessário.
  • Tempo de preparo: aproximadamente 2 horas
  • Grau de dificuldade: moderado
  • Rendimento: aproximadamente

Bolo de Milho

Bolo de MilhoIngredientes:

  • 2 copos (tipo americano) de leite
  • 1/2 copo (americano) de óleo, preferencialmente, de milho ou canola
  • 3 ovos
  • 2 copos (americano) de farinha de milho amarela (granulada)
  • 1 copo (americano) de queijo meia-cura ralado
  • 50 gramas de coco ralado
  • 1 copo (americano) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de fermento químico em pó ("pó royal")

Você também precisará de:

  • forno convencional
  • liquidificador
  • forma redonda com furo no meio

Preparo:

Bolo de MilhoPré-aqueça o forno em temperatura alta.

Bata o leite, o óleo, o açúcar e os ovos no liquidificador. Acrescente o queijo e bata novamente. Junte a farinha de milho e o coco ralado e torne a bater, até obter uma massa homogênea. Por fim, adicione o fermento em pó e misture com uma colher.

Despeje a massa numa fôrma furada, untada com óleo.

Leve ao forno pré-aquecido e regule-o para a temperatura média. O tempo recomendado de forno é entre 35 e 40 minutos.

Dicas e Complementos

Não abra o forno antes de meia hora. Após esse tempo, faça o "teste do palito": espete um palito de dentes no bolo e, se sair quase seco, está pronto. No caso de outros bolos, o palito sai completamente seco; neste, sai quase seco.
  • Tempo de preparo: 50 minutos
  • Grau de dificuldade: fácil
  • Rendimento: um bolo grande

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