HISTÓRICO SOBRE O DIA DO MEIO AMBIENTE E DA
ECOLOGIA
No dia 05 de junho
comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi
em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações
Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais
conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu
113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal
abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para
sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de
qualquer possibilidade.
Nessa reunião,
criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um
plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do
problema.
A importância da data é
devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água;
desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano,
destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das
florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o
Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria
especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das
responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida
moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é
descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de
alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza
e a morte de várias espécies animais.
A política de
reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há
coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos,
como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos
mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a
população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente,
assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir
com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos
descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua
parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem
riscos.
Por Jussara de Barros
(Graduada em Pedagogia Equipe Brasil
Escola)
ÁGUA: SE NÃO RACIONALIZAR, VAI
FALTAR
Neste
5 de junho, dia do Meio Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que
refletem a difícil situação mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce
disponíveis no planeta. Segundo relatório da Unesco, órgão da ONU para a
educação e responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um
sexto da população mundial, ou o equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem
acesso ao fornecimento de água doce.
Dos
exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão
disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de
1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos,
gelo, neve e vapor.
A
situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as
alterações climáticas dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o
total de água doce disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam
reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso,
demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais.
Sabe-se
que o maior consumo de água doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e
que as grandes metrópoles têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias
e válvulas sanitárias, torneiras, chuveiros, entre outros)
gastadores.
Ações
globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por
aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água
economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos
reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas
ciliares com o alagamento.
As
medidas de incentivo à troca de equipamentos gastadores por outros,
economizadores – como bacias e válvulas que consomem 6 litros por acionamento,
em vez dos 12 ou até mais de 20 litros por acionamento consumidos pelos
equipamentos defasados, a instalação de arejadores e restritores de vazão em
torneiras e chuveiros, entre outros, são instrumentos bem-sucedidos de
diminuição do consumo.
Os
equipamentos economizadores estão disponíveis – e obrigatórios, por norma da
ABNT - em nosso país desde 2003. Programas racionalizadores já foram adotados em
Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México. Nova York instalou, entre 1994
e 1996, mais de um milhão de bacias sanitárias economizadoras, com incentivo aos
moradores e empresários para as trocas, e passou a poupar 216 milhões de litros
de água por dia.
Enquanto
isso, no Brasil temos campanhas esporádicas para diminuir o consumo de água,
rapidamente abandonadas assim que acaba a eventual seca e os reservatórios estão
cheios. Isto foi o que aconteceu em São Paulo , em 2004, quando os cidadão foram
premiados com desconto de 20% em suas contas de água se atingissem as metas de
redução. Alguns prédios públicos também trocaram suas instalações
hidrossanitárias gastadoras por outras, economizadoras. Há, porém, a necessidade
de implementarmos programas duradouros e permanentes de incentivo à redução do
consumo de água.
A
concessionária Sabesp, que atende a maior parte dos municípios paulistas, por
exemplo, desenvolve atualmente um projeto que custará cerca de R$ 100 milhões
para trocar dutos antigos, cuja deterioração provoca vazamentos e perdas de água
estimados em 34% do total produzido. Embora louvável, a preocupação da
concessionária paulista em diminuir suas perdas e, portanto, aumentar o lucro de
seus acionistas, deveria se traduzir também em ações que beneficiassem o
consumidor final e o contribuinte diretamente, como os programas de uso racional
da água e o incentivo à troca de equipamentos obsoletos por outros,
economizadores.
O governo federal, por sua vez, poderia desenvolver
programas de educação e incentivo aos agricultores que adotassem o método de
gotejamento na irrigação, poupando outros essenciais milhões de metros cúbicos
de água. Assim, projetos como o da transposição das águas do rio São Francisco,
com investimento estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões pelo governo federal,
poderiam ser melhor aproveitados. A implementação desses programas, de
racionalização do uso da água e da irrigação por gotejamento, resultaria em
benefícios econômicos, sociais e ambientais para a sociedade como um
todo.
Autor:
Carlos Lemos da Costa
UMA
ESTÓRIA REAL
A esposa de um fazendeiro
detestava cobras. Um dia, suplicou ao marido que desse um fim às peçonhentas. O
homem, não querendo contrariá-la, prontamente determinou o extermínio de todo e
qualquer vestígio de ofídios na fazenda. O que foi
feito!
A
colheita seguinte não rendeu um décimo da anterior. Em sonho, desesperado,
suplicou a Deus que o perdoasse. Imaginava que aquela miséria de safra era
castigo divino por ter dado fim aos animais. Também em sonho, o Criador lhe
respondia:
-
“Não o castiguei, nem perdoei. Apenas, deixei que a natureza seguisse seu
curso”.
E é apenas isso!
Ora,
o curso natural é simples: cobras engolem sapos. Sem elas, os sapos aumentam em
número. E, sapos engolem insetos. Assim, quanto mais sapos, menos insetos.
Diversos insetos são polinizadores e, sem eles, há plantas que não se
reproduzem.
Moral
da história: menos cobra, menos safra! Assim funciona o mundo
natural.
Então...
O que tem a ver cobra com safra? Tudo! Em verdade, tudo tem a ver com tudo.
Entretanto, a humanidade não pensa dessa forma. Primeiro, acredita que a
natureza é infinita, com recursos inesgotáveis. Segundo, imagina que existem
espécies úteis e outras completamente inúteis. Terceiro, conclui que, entre as
espécies úteis, os humanos são mais úteis que as outras.
(um
parênteses para a opinião de quem digita... se me permitem!)
Você sabe qual é a única espécie de ser vivo que se fosse
completamente extinta hoje do nosso planeta não faria qualquer falta à ele? E
ainda, ao contrário, seria demasiadamente benéfico para o planeta? A Natureza
verdadeiramente daria Vivas se algo assim acontecesse! É cruel, duras estas
palavras? Par nós, e exclusivamente nós, Humanos sim! Para todo o Planeta...
não! Absolutamente Não!
Pois
é... é triste, deprimente ter que admitir isso! Somos nós! Seres Humanos! Os
todos poderosos, senhores absolutos destas terras, na realidade somos os únicos
seres vivos completamente dispensáveis à toda esta cadeia emaranhada,
interligada, interdependente, inteligente e complexa de vida que habita
equilibradamente o Planeta Terra! Desequilibrados somos Nós! Não faríamos falta
alguma para o Equilíbrio da Natureza! O Planeta não depende de nós! Nós é que
dependemos dele! Temos que pensar sobre isso! Ou não?
Continuando com a Informação...
O
século XX foi saudado como a era em que a tecnologia e o progresso industrial
seriam capazes de satisfazer as necessidades materiais, restabelecer a paz
social, reduzir as desigualdades.
Nos
últimos 50 anos, a produção mundial de grãos triplicou, a quantidade de terras
irrigadas para a agricultura duplicou, o número de automóveis passou de 500
milhões, o mesmo acontecendo a televisores, geladeiras, chuveiros elétricos,
lavadoras, secadoras, computadores, celulares, microondas, fax, videocassetes,
CDs, parabólicas, isopor, descartáveis, transgênicos e outras invenções. As
riquezas produzidas, nesse período, quintuplicaram.
Mas,
também nos últimos 50 anos, o mundo perdeu 20% de suas terras férteis e 20% de
suas florestas tropicais, com milhares de espécies ainda nem conhecidas. O nível
de gás carbônico aumentou 13%, foram destruídas 3% da camada de ozônio,
toneladas de materiais radioativos foram despejadas na atmosfera e nos solos, os
desertos aumentaram, rios e lagos morreram por causa da chuva ácida ou de
esgotos domésticos e industriais.
Maravilha-nos
esse progresso, mas as gerações futuras talvez lamentem o quanto se destruiu
para isso. Enquanto hoje o ser humano tem mais bens, é mais pobre em recursos
naturais. A tecnologia nos dá a falsa impressão de que estamos no controle. Por
isso, é bonito ser moderno. Feio é ser natural.
Porém,
a tecnologia é ruim quando nos afasta da natureza. Só mudaremos isso quando nos
reaproximarmos do mundo natural. Afinal, embora uns ainda não aceitem, o homem é
natureza.
Estamos
na Semana Mundial do Meio Ambiente. Não há data melhor para começar aquilo que o
resto das espécies vivas esperam que façamos. Afinal, o que não fazer, já
sabemos desde há muito. Vamos começar! O mundo será, com certeza,
melhor!
HISTÓRICO SOBRE O DIA DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA
No dia 05 de junho
comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi
em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações
Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais
conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu
113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal
abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para
sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de
qualquer possibilidade.
Nessa reunião,
criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um
plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do
problema.
A importância da data é
devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água;
desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano,
destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das
florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o
Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria
especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das
responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida
moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é
descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de
alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza
e a morte de várias espécies animais.
A política de
reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há
coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos,
como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos
mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a
população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente,
assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir
com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos
descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua
parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem
riscos.
Por Jussara de Barros
(Graduada em Pedagogia Equipe Brasil
Escola)
ÁGUA: SE NÃO RACIONALIZAR, VAI
FALTAR
Neste
5 de junho, dia do Meio Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que
refletem a difícil situação mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce
disponíveis no planeta. Segundo relatório da Unesco, órgão da ONU para a
educação e responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um
sexto da população mundial, ou o equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem
acesso ao fornecimento de água doce.
Dos
exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão
disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de
1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos,
gelo, neve e vapor.
A
situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as
alterações climáticas dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o
total de água doce disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam
reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso,
demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais.
Sabe-se
que o maior consumo de água doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e
que as grandes metrópoles têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias
e válvulas sanitárias, torneiras, chuveiros, entre outros)
gastadores.
Ações
globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por
aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água
economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos
reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas
ciliares com o alagamento.
As
medidas de incentivo à troca de equipamentos gastadores por outros,
economizadores – como bacias e válvulas que consomem 6 litros por acionamento,
em vez dos 12 ou até mais de 20 litros por acionamento consumidos pelos
equipamentos defasados, a instalação de arejadores e restritores de vazão em
torneiras e chuveiros, entre outros, são instrumentos bem-sucedidos de
diminuição do consumo.
Os
equipamentos economizadores estão disponíveis – e obrigatórios, por norma da
ABNT - em nosso país desde 2003. Programas racionalizadores já foram adotados em
Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México. Nova York instalou, entre 1994
e 1996, mais de um milhão de bacias sanitárias economizadoras, com incentivo aos
moradores e empresários para as trocas, e passou a poupar 216 milhões de litros
de água por dia.
Enquanto
isso, no Brasil temos campanhas esporádicas para diminuir o consumo de água,
rapidamente abandonadas assim que acaba a eventual seca e os reservatórios estão
cheios. Isto foi o que aconteceu em São Paulo , em 2004, quando os cidadão foram
premiados com desconto de 20% em suas contas de água se atingissem as metas de
redução. Alguns prédios públicos também trocaram suas instalações
hidrossanitárias gastadoras por outras, economizadoras. Há, porém, a necessidade
de implementarmos programas duradouros e permanentes de incentivo à redução do
consumo de água.
A
concessionária Sabesp, que atende a maior parte dos municípios paulistas, por
exemplo, desenvolve atualmente um projeto que custará cerca de R$ 100 milhões
para trocar dutos antigos, cuja deterioração provoca vazamentos e perdas de água
estimados em 34% do total produzido. Embora louvável, a preocupação da
concessionária paulista em diminuir suas perdas e, portanto, aumentar o lucro de
seus acionistas, deveria se traduzir também em ações que beneficiassem o
consumidor final e o contribuinte diretamente, como os programas de uso racional
da água e o incentivo à troca de equipamentos obsoletos por outros,
economizadores.
O governo federal, por sua vez, poderia desenvolver
programas de educação e incentivo aos agricultores que adotassem o método de
gotejamento na irrigação, poupando outros essenciais milhões de metros cúbicos
de água. Assim, projetos como o da transposição das águas do rio São Francisco,
com investimento estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões pelo governo federal,
poderiam ser melhor aproveitados. A implementação desses programas, de
racionalização do uso da água e da irrigação por gotejamento, resultaria em
benefícios econômicos, sociais e ambientais para a sociedade como um
todo.
Autor:
Carlos Lemos da Costa
UMA
ESTÓRIA REAL
A esposa de um fazendeiro
detestava cobras. Um dia, suplicou ao marido que desse um fim às peçonhentas. O
homem, não querendo contrariá-la, prontamente determinou o extermínio de todo e
qualquer vestígio de ofídios na fazenda. O que foi
feito!
A
colheita seguinte não rendeu um décimo da anterior. Em sonho, desesperado,
suplicou a Deus que o perdoasse. Imaginava que aquela miséria de safra era
castigo divino por ter dado fim aos animais. Também em sonho, o Criador lhe
respondia:
-
“Não o castiguei, nem perdoei. Apenas, deixei que a natureza seguisse seu
curso”.
E é apenas isso!
Ora,
o curso natural é simples: cobras engolem sapos. Sem elas, os sapos aumentam em
número. E, sapos engolem insetos. Assim, quanto mais sapos, menos insetos.
Diversos insetos são polinizadores e, sem eles, há plantas que não se
reproduzem.
Moral
da história: menos cobra, menos safra! Assim funciona o mundo
natural.
Então...
O que tem a ver cobra com safra? Tudo! Em verdade, tudo tem a ver com tudo.
Entretanto, a humanidade não pensa dessa forma. Primeiro, acredita que a
natureza é infinita, com recursos inesgotáveis. Segundo, imagina que existem
espécies úteis e outras completamente inúteis. Terceiro, conclui que, entre as
espécies úteis, os humanos são mais úteis que as outras.
(um
parênteses para a opinião de quem digita... se me permitem!)
Você sabe qual é a única espécie de ser vivo que se fosse completamente extinta hoje do nosso planeta não faria qualquer falta à ele? E ainda, ao contrário, seria demasiadamente benéfico para o planeta? A Natureza verdadeiramente daria Vivas se algo assim acontecesse! É cruel, duras estas palavras? Par nós, e exclusivamente nós, Humanos sim! Para todo o Planeta... não! Absolutamente Não!
Você sabe qual é a única espécie de ser vivo que se fosse completamente extinta hoje do nosso planeta não faria qualquer falta à ele? E ainda, ao contrário, seria demasiadamente benéfico para o planeta? A Natureza verdadeiramente daria Vivas se algo assim acontecesse! É cruel, duras estas palavras? Par nós, e exclusivamente nós, Humanos sim! Para todo o Planeta... não! Absolutamente Não!
Pois
é... é triste, deprimente ter que admitir isso! Somos nós! Seres Humanos! Os
todos poderosos, senhores absolutos destas terras, na realidade somos os únicos
seres vivos completamente dispensáveis à toda esta cadeia emaranhada,
interligada, interdependente, inteligente e complexa de vida que habita
equilibradamente o Planeta Terra! Desequilibrados somos Nós! Não faríamos falta
alguma para o Equilíbrio da Natureza! O Planeta não depende de nós! Nós é que
dependemos dele! Temos que pensar sobre isso! Ou não?
Continuando com a Informação...
O
século XX foi saudado como a era em que a tecnologia e o progresso industrial
seriam capazes de satisfazer as necessidades materiais, restabelecer a paz
social, reduzir as desigualdades.
Nos
últimos 50 anos, a produção mundial de grãos triplicou, a quantidade de terras
irrigadas para a agricultura duplicou, o número de automóveis passou de 500
milhões, o mesmo acontecendo a televisores, geladeiras, chuveiros elétricos,
lavadoras, secadoras, computadores, celulares, microondas, fax, videocassetes,
CDs, parabólicas, isopor, descartáveis, transgênicos e outras invenções. As
riquezas produzidas, nesse período, quintuplicaram.
Mas,
também nos últimos 50 anos, o mundo perdeu 20% de suas terras férteis e 20% de
suas florestas tropicais, com milhares de espécies ainda nem conhecidas. O nível
de gás carbônico aumentou 13%, foram destruídas 3% da camada de ozônio,
toneladas de materiais radioativos foram despejadas na atmosfera e nos solos, os
desertos aumentaram, rios e lagos morreram por causa da chuva ácida ou de
esgotos domésticos e industriais.
Maravilha-nos
esse progresso, mas as gerações futuras talvez lamentem o quanto se destruiu
para isso. Enquanto hoje o ser humano tem mais bens, é mais pobre em recursos
naturais. A tecnologia nos dá a falsa impressão de que estamos no controle. Por
isso, é bonito ser moderno. Feio é ser natural.
Porém,
a tecnologia é ruim quando nos afasta da natureza. Só mudaremos isso quando nos
reaproximarmos do mundo natural. Afinal, embora uns ainda não aceitem, o homem é
natureza.
Estamos
na Semana Mundial do Meio Ambiente. Não há data melhor para começar aquilo que o
resto das espécies vivas esperam que façamos. Afinal, o que não fazer, já
sabemos desde há muito. Vamos começar! O mundo será, com certeza,
melhor!
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